Revesti-vos de toda a armadura de Deus

O livro de Apocalipse diz que nos últimos dias Satanás se levantará em fúria e travará batalha contra “os restantes” (remanescentes). Esses restantes, claro, são o corpo de Cristo, que compreende todos “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”. Apocalipse 12:17.

Nós na igreja de Cristo sempre falamos de luta espiritual. A luta que é descrita em Apocalipse é um ataque mundial que Satanás lança contra o corpo de Cristo. “E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” Apocalipse 13:7.

Todo crente está alistado no grande exército do Senhor. E Satanás está lançando sua guerra demoníaca contra esse exército. Principados e potestades do inferno se movem em ataque de tudo ou nada contra o santo remanescente de Deus. O apóstolo Paulo declara que em toda frente de batalha “não militamos segundo a carne… as armas de nossa milícia não são carnais”.

Veja estas “zonas de guerra” pelo mundo:

– Nos países muçulmanos o espírito de guerra que tem lugar é um ataque demoníaco contra o testemunho de Jesus Cristo.

– Na Europa o conflito sendo lançado contra a igreja é uma guerra do secularismo. Uma a uma, as nações europeias estão se tornando estados totalmente seculares.

– Na Suécia a guerra que tem lugar envolve a incredulidade. Uma pesquisa mostra que apenas 20 por cento da população sueca crê em Deus.

– Na Inglaterra é uma guerra de apostasia. Um país que no passado foi luz para o mundo, enviando missionários para todo o globo, está rapidamente fechando muitas igrejas.

– Nos Estados Unidos a guerra de Satanás contra a igreja é uma inundação contínua de sensualidade e materialismo. As armas dele nessa guerra são amor pelo dinheiro e apego ao prazer.

Exatamente agora os poderes satânicos das trevas pelo mundo estão se rejubilando. Eles estão convencidos de serem tão poderosos e fortes que chegam a pensar que não poderão ser derrubados. Tais forças demoníacas se infiltraram em posições importantes da sociedade: na mídia, gabinetes políticos, altos tribunais. Está ocorrendo até mesmo com denominações religiosas que fazem concessões com líderes se movendo agressivamente para casar gays e ordenar homossexuais.

Todos esses principados demoníacos têm uma programação. Eles trabalham para reeducar crianças e jovens em torno dos “direitos” homossexuais. Buscam desgastar valores morais. Trabalham para enfraquecer o poder salvador do evangelho. Já se veem nuvens de tempestades se juntando em Washington, capital dos Estados Unidos, à medida que mais e mais são eleitos líderes que tentam legalizar o casamento gay.

Parece que toda instituição, toda agência, está agora infiltrada e dominada por estes poderes espirituais de iniquidade. Dá para se ouvir de verdade a exaltação e o alardeamento maligno destes principados demoníacos: “Estamos assumindo o poder. Vamos vencer a guerra”. E eles parecem estar vencendo.

Mas nós sabemos como essa guerra termina: na cruz, na vitória de Jesus Cristo. Em II Coríntios Paulo diz: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo.”

Há ainda outro campo de batalha nessa guerra, guerra íntima individual dos filhos de Deus. Todo crente na terra enfrenta sua própria guerra íntima. A Bíblia declara em Eclesiastes que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu, tempo de guerra e tempo de paz. Nesse momento você pode estar desfrutando de um tempo de paz. Agradeço a Deus por tempos assim na vida, quando a alegria brota; a minha esperança é que uma maioria de leitores esteja desfrutando de um período de descanso e júbilo. Mas virá um tempo de guerra. E essa guerra não estará envolvendo a vasta maioria do Corpo de Cristo pelo mundo, mas será uma guerra íntima. Envolverá batalhas e lutas conhecidas unicamente por você. Há guerras da carne – eu as chamo de “guerras da alma” – e elas trazem um peso que não se consegue dividir com os outros. Mesmo seu cônjuge ou melhor amigo não podem lhe ajudar a carregá-lo. Eles simplesmente não são capazes de compreender a sua batalha. Tais guerras e batalhas íntimas aniquilam corpo e alma. E são guerras solitárias. São apenas sobre Jesus e você. Entenda que tudo isso são zonas de guerra, campos de batalha sanguinolentos. E quando as enfrentamos, não há dança, gritos de júbilo, riso ou sorrisos. Muitas vezes nós cristãos nos convencemos de que o certo é ranger os dentes durante as batalhas. Dizemos às pessoas que “está tudo bem”, mas não está. Deus não quer que apresentemos uma fachada falsa. Ele sabe o que estamos passando e sabe que é algo dividido só com Ele.

Alguns enfrentam uma guerra íntima causada por aquilo que a Bíblia chama “períodos de provações”. Em I Pedro 1:5-6 está escrito: “Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações.” A palavra em grego para provações aqui sugere abatimentos, tristezas. Se você perguntasse a qualquer santo de Deus a respeito de sua guerra íntima, ele provavelmente iria mencionar essa carga que Pedro descreve. Todo aquele que caminha próximo a Jesus conheceu períodos terríveis de peso no coração. Ao longo da história, os preciosos de Deus têm caminhado longos dias de uma adversidade após outra. Despertaram dia após dia com mais uma notícia séria e mais outra batalha para enfrentar. Suportaram problemas familiares, crises de saúde, durezas financeiras, problemas com filhos ou netos, seus amados lutando contra terríveis adversidades. Mesmo o rei Davi, homem de grande fé, testificou em Salmos 119:28: “A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.” Esse é um falar franco vindo de um homem segundo o coração de Deus. Davi está dizendo, em termos simples, “estou acabado. Não aguento mais todo esse peso. A minha vida se esvai.” Mas em meio a tudo isso, Pedro diz que devemos exultar! Em I Pedro 1:8 está escrito: “Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso.” Por que? Porque aprendemos que tais testes vêm mais intensamente aos piedosos. Ofereci consolação a um pastor cuja história era de partir o coração. Um ministro estava em sofrimento pelo filho, acusado de matar duas pessoas. Isso é provação! Esse pastor suportava dia após dia longa agonia. Ao conversarmos ele mencionou outras terríveis adversidades na família e que me partiram o coração. Ofereci a ele a consolação das escrituras, lembrando-o de que “muitas são as aflições do justo” e essa provação resultará em grande fé. E ele me respondeu, “irmão David, não cheguei lá ainda. A dor é grande demais para aguentar. Estou concentrado na dor de meu filho nesse momento”. Sei o que é suportar uma fase assim de adversidade por um ente querido. É aquele peso enorme enquanto estou lá sentado na igreja ao lado da equipe pastoral, ouvindo suas mensagens de esperança e encorajamento, elevando chamamentos para fé. O tempo todo meu coração se parte em dores. E a igreja canta, “lance fora suas amarras que pesam, entregue as cargas de dor”. Mas é preciso mais do que um hino, mais do que um sermão, mais do que uma reunião no Espírito Santo para se levantar quando se está asfixiado por sofrimento profundo e um coração pesado. Não importa o quanto de poder há no sermão ou quão gloriosa é a adoração. Saio do culto sem me elevar e ainda caído e preso. Em tempos assim de provação, ninguém – nenhum culto, nenhuma mensagem ou conselheiro – pode carregar o seu fardo. Trata-se de uma guerra particular, e é algo que você tem de avançar à vitória batalhando. A oração ajuda – todas as coisas espirituais ajudam – mas Deus deseja que seja a sua vitória.

Em Tiago 4:1 está escrito: “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam.” Recentemente li alguns capítulos de um famoso livro escrito há anos. O livro era sobre a guerra particular de um piedoso homem de Deus. Esse homem era grandemente admirado como homem de Deus, justo e caridoso. Havia servido fielmente ao Senhor durante anos. Era um guerreiro da oração, adorador, homem de integridade, honestidade e amava a palavra de Deus. Mesmo seus inimigos reconheciam sua retidão. Então um dia seu mundo veio ao chão. Numa noite de cobiça ele engravidou uma mulher casada. Em pânico para encobrir o terrível pecado, conseguiu que um bandoleiro matasse o marido da mulher. Os pecados deste homem se grudaram nele e ele foi exposto. Em dois capítulos, especialmente, ele descreve em vívidos detalhes a terrível guerra íntima que se seguiu. Ele foi atacado por uma doença debilitante. Todos seus amigos o abandonaram e os filhos se viraram contra ele. Ele caiu sob a vara corretiva de Deus e clamou, pois sua carga se tornou intolerável. Tal homem foi vencido pela vergonha por haver manchado o nome de Deus. A culpa que ele carregava era simplesmente insuportável. Sua alma foi inundada por dor e amargas lágrimas e ele chorou alto, “fui tolo, hipócrita. Será que algum dia conseguirei ser perdoado?”. A angústia mental o levou a chorar de manhã até a noite. Seus dias eram de inquietude e não conseguia dormir. Afundou em profunda depressão achando que Deus o havia abandonado. O corpo dele começou a se quebrar em dores. Os ossos doíam e uma dor terrível se desenvolveu nas costas. Com o tempo ele sentia tormentos em cada parte do corpo. Nessa época ele escreveu, “só consigo gemer”.” A guerra íntima deste homem se tornou tão intensa que se sentiu totalmente abandonado. Dia após dia ele chorava, “meu Deus, por que me abandonaste? Os meus pecados me cobrem”. A essa altura você provavelmente já entendeu que essa velha história tão famosa está na Bíblia. O homem santificado que caiu é o rei Davi. Pode-se ler sua confissão no Salmo 38 e especialmente no Salmo 69. Por que eu trouxe a confissão da “guerra íntima” de Davi? Faço referência ao exemplo de Davi porque é a mesma guerra íntima que muitos crentes enfrentam hoje. Estou falando de crentes que caíram em pecado. A guerra de Davi não proveio de esgotamento ou da tristeza. Ela veio de um ataque maciço do inimigo. Paulo escreve que um espírito de cobiça viria sobre o mundo. Sedução viria das profundezas do próprio inferno contra até os mais santos dentre o povo de Deus. Logo, não podemos pensar nem por um instante que as pessoas santificadas e retas estão imunes a cair nas cobiças da carne. Muitos cristãos acham que se forem fiéis na oração e no estudo da palavra de Deus, não serão tentados. Mas Davi era um verdadeiro intercessor, um homem segundo o coração de Deus, ninguém amava o Senhor mais do que ele. Este homem santo foi severamente tentado e sucumbiu à sua cobiça. Entenda que os mais piedosos dentre os santos são o primeiro alvo deste tipo de combate. Tiago se dirige a crentes fiéis quando alerta. “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?”. Essa “guerra de prazeres” e lutas da carne não é limitada aos solteiros. Ela inclui homens e mulheres casados – crentes piedosos, gente de oração, pessoas fiéis. Paulo alerta em I Coríntios 10:12: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.” Jesus traz chamado similar aos discípulos em Lucas 22:40: “Orai, para que não entreis em tentação.” O meu coração vai até todos aqueles que, como Davi, perderam uma guerra contra a lascívia. Talvez isso descreva você. Você pode estar no meio desta terrível guerra particular. E, como Davi, você conhece algo das conseqüências. Dia após dia você enfrenta culpa, temor e vergonha. Mas lembro-lhe: você está no meio de uma guerra. E sabemos quem é o Vencedor. Davi aprendeu a vencer suas guerras íntimas. Como combatemos o bom combate? Davi diz em Salmos 18:34: “Ensina as minhas mãos para a guerra, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre.” Não há fórmula e nem plano de guerra a ser desenvolvido contra a astúcia de Satanás. O Pai celestial opera de maneiras misteriosas as Suas maravilhas em nossas vidas. Podemos aprender algo de como o Seu Espírito opera, por meio do exemplo de Davi:

1) Davi clamou ao Senhor. Em Salmos 70:1 está escrito: Apressa-te, ó Deus, em me livrar; SENHOR, apressa-te em ajudar-me.” Eu lhe pergunto: com qual freqüência você faz um clamor como esse? “Oh, Senhor, quanto tempo vai levar para Tu me livrares disso? Por favor, faça algo agora. Isso está se arrastando há muito tempo. Onde está a saída que Tu prometes em Tua palavra?”. A verdade é que todos querem sair da guerra em que estão. Estamos cansados de lutar, esgotados pela batalha e pensamos: “Já lutei o suficiente. To tão cansado que nem aguento mais”. Até Jesus disse na cruz, “Pai, por que Me abandonastes?”. Mas Deus não irá tirar alguns da guerra. Por que? Primeiro, a guerra é a maneira pela qual o Senhor nos fortalece e ensina sabedoria como soldados de Seu exército. Segundo, Ele precisa de nós na guerra. Você está exatamente no centro do conflito e outras pessoas, junto a você, dependem do seu exemplo. Se Deus puxar você para fora da situação é possível que muitos de seus amigos e familiares sofram e caiam por nunca terem lhe visto lutando sua guerra. Você está enxergando? Você é a pessoa que Ele deseja ensinar como guerrear. Você é o guerreiro por meio de quem Deus opera. E Ele está usando o seu exemplo para fortalecer irmãos mais fracos.

2) Davi tomou uma decisão: “Vivo ou morto, engrandecerei o Senhor nessa batalha”. Esse piedoso homem disse, basicamente: “Orei para uma solução rápida para a minha batalha. Mas enquanto Deus não me livra, vou glorificá-Lo em minha luta. Vou louvá-Lo, a despeito do que estou enfrentando”. Leia o que Davi escreve nestes Salmos: “Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: Engrandecido seja Deus.” (70:4). “Engrandecei ao Senhor comigo; e juntos exaltemos o seu nome.” (34:3). “Folguem e alegrem-se em ti os que te buscam; digam constantemente os que amam a tua salvação: Magnificado seja o Senhor.” (40:16). Esse deveria ser o nosso grito! Devemos resolver que nossos corações engrandeçam ao Senhor, em meio às nossas guerras, assim como Davi. Isso não quer dizer que forcemos um rosto feliz. Antes, significa que a nossa adoração a Deus é simplesmente indizível; O glorificamos em quietude em meio à nossa batalha, hora a hora. Significa nos aquietarmos em meio à tempestade que ruge e, firmemente, declararmos no coração, “Senhor, eu creio!”.

3) Davi se lança inteiramente à misericórdia de Deus. Veja o incrível testemunho de Davi em Salmos 94:18: “O meu pé vacila; a tua benignidade, Senhor, me susteve.” Davi havia aprendido que o Senhor nunca iria permitir que a pressão o vencesse e que pela graça dEle o s problemas não o derrubariam. Aqui estava uma revelação a Davi da misericordiosa e terna bondade do Senhor. Em toda luta contra nossas cobiças, Deus está sempre cheio de terna misericórdia aos que se arrependem. Davi afirma em Salmos 103:8-14: “Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade. Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades. Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.”. Prezado santo, você fará deste o seu testemunho? Você pode olhar para todas as suas aflições, adversidades, ansiedades e tentações, e dizer em fé, “Pela graça de Deus, não vou cair e nem serei vencido por estas coisas”? Porque Ele te responderá assim como está escrito em II Coríntios 12:9: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.”. Aqui está uma palavra final sobre o assunto, vinda do próprio Davi: “Ele põe termo à guerra”(Salmos 46:9).

Texto: David Wilkerson.

Em qualquer conflito particular que você tiver, mantenha os olhos e pensamentos fixados nisso: a misericórdia e a amorosa bondade de Deus JAMAIS faltarão. Amém!

Flávia Aleixo.

Published in: on agosto 31, 2012 at 10:45  Deixe um comentário  

Mulheres Águias estará em Brasília

Você já ouviu falar no evento “Mulheres Águias”? Esse é um dos maiores eventos a nível nacional realizado realizado com foco exclusivo no público feminino. “Vencendo limites Voando mais alto” é o slogan adotado para transmitir a mensagem poderosa de que todo ser humano pode ir além do que já alcançou rompendo com qualquer tipo de barreira, sendo este o objetivo principal do evento, ser facilitador para que mais mulheres possam conhecer  seu propósito de vida, ser impactadas por este conhecimento e possam mudar seus destinos.

Para realização do evento são convidadas palestrantes nacionais e internacionais e também são utilizadas formas variadas de artes como música, teatro e dança.

 

Nos dias 14 e 15 de setembro Brasília receberá o “Mulheres Águias”. Desde 2009, quando foi realizado pela primeira vez, o evento tem alcançando sucesso em número de participantes e qualidade da programação.

Este ano o evento contará com quatro palestrantes. Uma delas é Tânia Carvalho, formada em Direito, já exerceu os cargos de Advogada do Banco Central do Brasil, Procuradora Geral Municipal e Juíza Federal. A segunda é Andreia Magnino, graduada em Direito também, vice presidente da ONG Luz do Mundo e fundadora do Mulheres Águias. Além delas, Mônica Vieitez irá ministrar também. Ela é líder cristã no Uruguai desde 1990 e desenvolve um ministério de treinamento e capacitação de líderes. Para completar, Heloísa Rosa, cantora com quatro álbuns solos gravados, irá marcar presença no congresso.

O “Mulheres Águias” será realizado na Associação Atlética Banco do Brasil no Setor de Clubes Sul. A inscrição está no valor de R$ 50 e pode ser realizada por meio do site. Clique aqui para acessar a página do evento.

Fonte: Mulheres Águias.

Published in: on agosto 30, 2012 at 21:05  Deixe um comentário  

Jesus tem muitos seguidores?

“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz, e siga-me” Mateus 16:24.

Antes de desenvolver o tema deste verso, comentemos os seus termos. “Se alguém”: o dever imposto é para todos os que desejam se unir aos seguidores de Cristo e alistar sob a Sua bandeira. “Se alguém quer”: o grego é muito e

nfático, significando não somente o consentimento da vontade, mas o pleno propósito de coração, uma resolução determinada. “Vir após mim”: como um servo sujeito ao seu Mestre, um estudante ao seu Professor, um soldado ao seu capitão. “Negue”: o grego significa “negar totalmente.” Negar a si mesmo: sua natureza pecaminosa e corrompida. “E tome”: não passivamente sofra ou suporte, mas assuma voluntariamente, adote ativamente. “Sua cruz”: que é desprezada pelo mundo, odiada pela carne, mas que é a marca distintiva de um cristão verdadeiro. “E siga-me”: viva como Cristo viveu para a glória de Deus.

O contexto imediato é mais solene e impressionante. O Senhor Jesus tinha acabado de anunciar aos Seus apóstolos, pela primeira vez, a aproximação de Sua morte de humilhação (v. 21). Pedro se assustou, e disse, “Tem compaixão de Ti, Senhor” (v. 22). Isto expressou a política da mente carnal. O caminho do mundo é a procura para si mesmo e a defesa de si mesmo. “Tenha compaixão de ti” é a soma de sua filosofia. Mas a doutrina de Cristo não é “salva a ti mesmo”, mas sacrifica a ti mesmo. Cristo discerniu no conselho de Pedro uma tentação de Satanás (v. 23), e imediatamente a rejeitou. Então, voltando-se para Pedro, disse: Não somente “deve” o Cristo subir à Jerusalém e morrer, mas todo aquele que desejar ser um seguidor dEle, deve tomar sua cruz (v. 24). O “deve” é tão imperativo num caso como no outro. Mediatoriamente, a cruz de Cristo permanece sozinha; mas experiencialmente, ela é compartilhada por todos que entram na vida.

O que é um “cristão”? Alguém que sustenta membresia em alguma igreja terrena? Não. Alguém que crê num credo ortodoxo? Não. Alguém que adota um certo modo de conduta? Não. O que, então, é um cristão? Ele é alguém que renunciou a si mesmo e recebeu a Cristo Jesus como Senhor (Colossenses 2:6). Ele é alguém que toma o jugo de Cristo sobre si e aprende dEle que é “manso e humilde de coração”. Ele é alguém que foi “chamado à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1:9): comunhão em Sua obediência e sofrimento agora, em Sua recompensa e glória no futuro sem fim. Não há tal coisa como pertencer a Cristo e viver para agradar a si mesmo. Não cometa engano neste ponto, “E qualquer que não tomar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27), disse Cristo. E novamente Ele declarou, “Mas aquele (ao invés de negar a si mesmo) que me negar diante dos homens (não “para” os homens: é conduta, o caminhar, que está aqui em vista), também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:33).

A vida cristã começa com um ato de auto-renúncia, e é continuada pela auto-mortificação (Romanos 8:13). A primeira pergunta de Saulo de Tarso, quando Cristo o apreendeu, foi, “Senhor, que queres que eu faça?” A vida cristã é comparada com uma “corrida”, e o corredor é chamado para “deixar todo embaraço e o pecado que tão de perto nos assedia” (Hebreus 12:1), cujo “pecado” é o amor por si mesmo, o desejo e a determinação de ter o nosso “próprio caminho” (Isaías 53:6). O grande alvo, fim e tarefa posta diante do Cristão é seguir a Cristo – seguir o exemplo que Ele nos deixou (1 Pedro 2:21), e Ele “não agradou a si mesmo” (Romanos 15:3). E há dificuldades no caminho, obstáculos na estrada, dos quais o principal é o ego. Portanto, este deve ser “negado”. Este é o primeiro passo para se “seguir” a Cristo.

O que significa para um homem “negar a si mesmo” totalmente? Primeiro, isto significa a completa repudiação de sua própria bondade. Significa cessar de descansar sobre quaisquer obras nossas, para nos recomendar a Deus. Significa uma aceitação sem reservas do veredicto de Deus que “todas as nossas justiças [nossas melhores performances], são como trapo da imundícia” (Isaías 64:6). Foi neste ponto que Israel falhou: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:3). Agora, contraste com a declaração de Paulo: “E seja achado nEle, não tendo justiça própria” (Filipenses 3:9).

Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria sabedoria. Ninguém pode entrar no reino dos céus, a menos que tenha se tornado “como criança (Mateus 18:3). “Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!” (Isaías 5:21). “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:22). Quando o Espírito Santo aplica o Evangelho em poder numa alma, é para “destruir os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:5). Um sábio conselho para o todo cristão adotar é “não te estribes no teu próprio entendimento” (Provérbios 3:5).

Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria força. É “não confiar na carne” (Filipenses 3:3). É o coração se curvando à declaração positiva de Cristo: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Este é o ponto no qual Pedro falhou: (Mateus 26:33). “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16:18). Quão necessário é, então, que prestemos atenção à 1 Coríntios 10:12: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia!” O segredo da força espiritual reside em reconhecer nossa fraqueza pessoal: (veja Isaías 40:29; 2 Crônicas 12:9). Então, “fortifiquemo-nos na graça que há em Cristo Jesus” (2 Timóteo 2:1).

Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria vontade. A linguagem do não-salvo é, “Não queremos que este Homem reine sobre nós” (Lucas 19:14). A atitude do cristão é, “Para mim, o viver é Cristo” (Filipenses 1:21) – honrá-Lo, agradá-Lo, servi-Lo. Renunciar sua própria vontade significa atender à exortação de Filipenses 2:5, “Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”, o qual é definido nos versos que imediatamente seguem como de abnegação. É o reconhecimento prático de que “não sois de vós mesmos, porque fostes comprados por bom preço” (1 Coríntios 6:19,20). É dizer com Cristo, “Não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres” (Marcos 14:36).

Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente suas luxúrias ou desejos carnais. “O ego do homem é um feixe de ídolos” (Thomas Manton, Puritano), e estes ídolos devem ser repudiados. Os não-cristãos são “amantes de si mesmos” (2 Timóteo 3:1); mas aquele que foi regenerado pelo Espírito diz com Jó, “Eis que sou vil” (40:4), “Eu me abomino” (42:6). Dos não-cristãos está escrito, “todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (Filipenses 2:21); mas dos santos de Deus está registrado,”eles não amaram a sua vida até à morte” (Apocalipse 12:11). A graça de Deus está “ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tito 2:12).

Esta negação do ego que Cristo requer de todos os Seus seguidores deve ser universal. Não há nenhuma reserva, nenhuma exceção feita: “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Romanos 13:14). Deve ser constante, não ocasional: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23). Deve ser espontânea, não forçada, realizada com satisfação, não relutantemente: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:23). Ó, quão impiamente o padrão que Deus colocou diante de nós tem sido rebaixado! Como isso condena a vida acomodada, agradável à carne e mundana de tantos que professam (mas, de maneira vã) que eles são “cristãos”!

“E tome a sua cruz”. Isto se refere não à cruz como um objeto de fé, mas como uma experiência na alma. Os benefícios legais do Calvário são recebidos através do crer, quando a culpa do pecado é cancelada, mas as virtudes experimentais da Cruz de Cristo são somente desfrutadas à medida que somos, de um modo prático, “conformados com a Sua morte” (Filipeneses 3:10). É somente à medida que realmente aplicamos a cruz às nossas vidas diárias, regulamos nossa conduta pelos seus princípios, que ela se torna eficaz sobre o poder do pecado que habita em nós. Não pode haver ressurreição onde não há morte, e não pode haver andar prático “em novidade de vida” até que “carreguemos no corpo o morrer do Senhor Jesus” (2 Coríntios 4:10). A “cruz” é o sinal, a evidência, do discipulado cristão. É sua “cruz”, e não o seu credo, que distingue um verdadeiro seguidor de Cristo do mundano religioso.

Agora, no Novo Testamento a “cruz” tem o significado de realidades definidas. Primeiro, ela expressa o ódio do mundo. O Filho de Deus veio aqui não para julgar, mas par salvar; não para punir, mas para redimir. Ele veio aqui “cheio de graça e verdade”. Ele sempre esteve à disposição dos outros: ministrando aos necessitados, alimentando os famintos, curando os enfermos, libertando os possessos pelo demônio, ressuscitando os mortos. Ele era cheio de compaixão: gentil como um cordeiro; inteiramente sem pecado. Ele trouxe com Ele felizes notícias de grande alegria. Ele procurou os perdidos, pregou aos pobres, todavia, não desdenhou dos ricos; Ele perdoou pecadores. E, como Ele foi recebido? Que tipo de recepção os homens Lhe deram? Eles O “desprezaram e rejeitaram” (Isaías 53:3). Ele declarou, “Eles Me odeiam sem uma causa” (João 15:25). Eles tiveram sede de Seu sangue. Nenhuma morte ordinária os apaziguaria. Eles demandaram que Ele deveria ser crucificado. A Cruz, então, foi a manifestação do ódio inveterado do mundo pelo Cristo de Deus.

O mundo não mudou, não mais do que o etíope pode mudar sua pele ou o leopardo suas manchas. O mundo e Cristo ainda estão em aberto antagonismo. Por conseguinte, está escrito: “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). É impossível andar com Cristo e comungar com Ele, até que tenhamos nos separado do mundo. Andar com Cristo necessariamente envolve compartilhar Sua humilhação: “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o seu vitupério” (Hebreus 13:13). Isto foi o que Moisés fez (veja Hebreus 11:24-26). Quanto mais próximo eu andar de Cristo, mais eu serei mal-entendido (1 João 3:2), ridicularizado (Jó 12:4) e detestado pelo mundo (João 15:19). Não cometa engano aqui: é extremamente impossível continuar com o mundo e ter comunhão com o Santo Cristo. Portanto, “tomar” minha “cruz” significa, que eu deliberadamente convido a inimizade do mundo através da minha recusa em ser “conformado” a ele (Romanos 12:2). Mas, o que importa o olhar carrancudo do mundo, se estou desfrutando os sorrisos do Salvador?

Tomar minha “cruz” significa uma vida voluntariamente rendida a Deus. Como o ato dos homens ímpios, a morte de Cristo foi um assassinato; mas como o ato do próprio Cristo, foi um sacrifício voluntário, oferecendo a Si mesmo a Deus. Foi também um ato de obediência a Deus. Em João 10:18 Ele disse, “Ninguém a [Sua vida] tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou”. E por que Ele o fez? Suas próximas palavras nos dizem: “Este mandato recebi de meu Pai”. A cruz foi a suprema demonstração da obediência de Cristo. Nesta Ele foi o nosso Exemplo. Uma vez mais citamos Filipenses 2:5: “Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. E nos versos seguintes nós vemos o Amado do Pai tomando a forma de um Servo, e tornando-Se “obediente até a morte, e morte de cruz”. Agora, a obediência de Cristo deve ser a obediência do cristão — voluntária, alegre, sem reservas, contínua. Se esta obediência envolve vergonha e sofrimento, acusação e perda, não devemos nos acovardar, mas por o nosso rosto “como um seixo” (Isaías 50:7). A cruz é mais do que o objeto da fé do cristão, ela é o sinal de discipulado, o princípio pelo qual sua vida deve ser regulada. A “cruz” significa rendição e dedicação a Deus: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).

A “cruz” significa serviço vicário e sofrimento. Cristo deu a Sua vida pelos outros, e Seus seguidores são chamados a estarem dispostos para fazerem o mesmo: “Devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16). Esta é a lógica inevitável do Calvário. Somos chamados para seguir o exemplo de Cristo, para a companhia de Seus sofrimentos, e para ser participantes em Seu serviço. Assim como Cristo “a si mesmo se esvaziou” (Filipenses 2:7), assim devemos fazer. Assim como Ele “veio para servir, e não para ser servido” (Mateus 20:28), assim devemos ser. Assim como Ele “não agradou a si mesmo” (Romanos 15:3), assim devemos fazer. Assim como Ele lembrou dos outros, assim devemos lembrar: “Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados” (Hebreus 13:3).

“Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16:25). Palavras quase idênticas a estas são encontradas novamente em Mateus 10:39. Marcos 8:35, Lucas 9:24; 17:33, João 12:25. Certamente, tal repetição mostra a profunda importância de notar e prestar atenção a este dito de Cristo. Ele morreu para que nós pudéssemos viver (João 12:24), e assim devemos fazer (João 12:25). Como Paulo, devemos ser capazes de dizer “Em nada tenho a minha vida por preciosa” (Atos 20:24). A “vida” que é vivida para a gratificação do ego neste mundo, está “perdida” para eternidade; a vida que é sacrificada para os interesses próprios e rendida a Cristo, será “achada” novamente, e preservada durante toda a eternidade.

Um jovem universitário graduado, com prospectos brilhantes, respondeu ao chamado de Cristo para uma vida de serviço a Ele na Índia, entre a casta mais baixa dos nativos. Seus amigos exclamaram: “Que tragédia! Uma vida lançada fora!” Sim, “perdida”, até onde diz respeito a este mundo, mas “achada” novamente no mundo porvir!

Flávia Aleixo.
Published in: on agosto 30, 2012 at 20:43  Comments (2)  

Poesia em cores sentimentais

Caros leitores, convido todos vocês a estarem presentes na exposição “Poesia em Cores Sentimentais”, do amigo e artista plástico, Bruno Guimarães, no dia 11 de setembro, às 19h30, no Espaço Chatô.

Até lá!

Flávia Aleixo.

Published in: on agosto 30, 2012 at 13:18  Deixe um comentário